Introdução
Há quem conte cada caloria ingerida e cada caloria gasta com o objetivo de emagrecer!
Isso pode não ser necessário e até pode atrapalhar.
No processo de emagrecimento, o déficit calórico TEM QUE ACONTECER, mas é preciso conhecer tudo que tem influência no balanço calórico final, definir prioridades e garantir um plano sustentável:
O que afeta a perda de peso e o déficit calórico ?
📌 Níveis de atividade física, sejam exercícios programados ou atividades quotidianas
📌 Hormonas pois controlam, além de outras coisas, o grau de apetite e saciedade, interferindo diretamente na ingestão energética
📌 Neurotransmissores como serotonina influenciam a ingestão de calorias, e níveis reduzidos tendem a gerar o consumo de alimentos “menos bons”
📌 Nível de stress e qualidade do sono
📌 A densidade nutricional dos alimentos ingeridos (além da densidade energética)
📌 Estilos de vida, medicação, patologias, idade, fases da vida
📌 Efeito térmico dos alimentos (as mesmas calorias de alimentos diferentes, têm efeitos metabólicos diferentes)
📌 Crononutrição e horas das refeições
📌 Combinações de alimentos
📌 Racio entre macronutrientes e distribuição entre as refeições
📌 Fatores hereditários e ambientes obesogénicos
Concusão
Focar apenas no valor calórico ingerido através dos alimentos e/ou no valor calórico gasto via exercícios físicos é um modo demasiado simplista, e errado de lidar com a situação.
É mais simples, eficaz e sustentável, conhecer todos os fatores e ajustá-los dentro do possível. E aí o deficit calórico tenderá a ocorrer naturalmente.
Sim, as calorias importam, mas temos que desenvolver uma relação com os alimentos, em que não tenhamos que as contar.