6 PRINCÍPIOS DA MEDICINA INTEGRADA FUNCIONAL

A Medicina Integrada Funcional é um conceito desenvolvido por Miguel Figueiredo, que tem como base os princípios da Medicina Funcional e em que devem assentar os fundamentos ou Pilares da Saúde.
Sobre esta matriz, são aplicadas outras abordagens não convencionais ou alternativas, mas sempre baseadas na ciência.
1 - Princípio da Individualidade bioquímica baseada na singularidade genética e ambiental
Cada Ser é único, uma expressão e combinação genética singular, cuja forma de expressão deve ser levada em conta. Em cada indivíduo, os orgãos, sistemas biológicos e mente criam uma expressão única, a qual deve ser entendida e interpretada para ser otimizada.
2 - Cuidados centrados no paciente e não apenas na doença
A medicina convencional é um sistema heróico, que salva milhares de vidas diariamente.
Mas este sistema funciona apenas numa abordagem a questões agudas, como traumas e infeções. Por vezes falha ao aplicar o seu modelo para lidar com doenças crónicas, que se desenvolveram ao logo de anos ou décadas devido a estilos de vida incorrectos.
A maioria das doenças não surge do nada mas são resultado de um conjunto de abusos dos sistemas, orgãos e funções biológicas, que degeneram em inflamações crónicas e outras falhas metabólicas.
Desta forma, o foco e cuidados vão incidir primariamente sobre o indivíduo, em todas as esferas da sua vida e não apenas na doença.
3 - Equilíbrio dinâmico entre o corpo interno e externo, mente e espírito
A nossa individualidade expressa-se através de um sistema complexo e dinâmico entre o corpo, as funções e sistemas, mente e espírito. Esta dinâmica ocorre a cada segundo e a cada escolha: o que pensamos, o que comemos, o que fazemos. Todas as escolhas terão um impacto sobre aquilo em que nos vamos tornar e como nos vamos expressar.
A cada segundo estamos a modular a nossa expressão genética e a forma como o nosso corpo reage ao ambiente.
4 - Interconexões entre os processos fisiológicos do corpo afetam todos os aspectos de funcionalidade
Todos os sistemas e estruturas estão profundamente interligados e afetam-se mutuamente. Temos que olhar para um paciente de forma integrada e cruzar os dados de todas as suas características físicas e metabólicas, predisposição genéticas, queixas, sintomas, estilos de vida, etc, para criarmos um mapa de como todas estas variáveis afetam a unicidade de cada pessoa.
5 - Saúde como um estado integral positivo e pleno, e não meramente a ausência da doença
O conceito de saúde deve ser sempre sinónimo de vitalidade, equilíbrio, energia física e acuidade mental, independentemente da idade ou fase de vida. Não nos devemos render aos fatalismos associados à herança genética ou ao envelhecimento.
6 - Otimização da reserva de órgãos como meio para melhorar a extensão de saúde ao nível quantitativo e qualitativo
Os orgãos são as estruturas que permitem o bom funcionamento de todos os sistemas e funções. Por exemplo a ligação entre o baço e o sistema imunitário; o fígado e os processos de destoxificação, reserva e metabolização de nutrientes e enzimas.
É muito importante entender a eficácia dos orgãos, nas diferentes fases da vida, e garantir que estão a funcionar na sua plenitude, sem desgaste excessivo ou sobrecarga.
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