Porquê evitar os óleos vegetais
Os óleos vegetais extraídos de sementes (óleo de soja, milho, girassol, amendoim, etc.) e as gorduras feitas a partir deles (margarinas e cremes vegetais) têm propriedades inflamatórias, devido a um elevado conteúdo de ómega-6.
Além disso não contêm nutrientes e sabemos hoje que a inflamação está na origem das principais doenças crónicas.
O consumo de óleos vegetais refinados aumentou em larga escala com o aparecimento do “medo” das gorduras saturadas naturalmente presentes nos alimentos. Trocaram-se gorduras necessárias ao organismo por outras erradamente promovidas como “saudáveis”.
Desde essa altura diminuiu o consumo do ómega-3, presentes em produtos de origem animal, principalmente em peixes gordos como sardinha, atum, salmão, cavala, etc.
- As proporções de ómega-3 e ómega-6 na dieta precisam estar em equilíbrio no organismo.
- Quanto mais próxima essa relação, mais protegidos estamos de processos inflamatórios crónicos.
- As proporções destes ácidos gordos deveriam estar naturalmente equilibradas de 1:1 até 1:3)
Com óleos refinados na alimentação, estas proporções ficaram totalmente desequilibradas, chegando a proporções de 1:10 até mesmo 1:25, contribuindo para o processo inflamatório e acentuando as doenças crónicas da atualidade.
- Os ómegas-3 (EPA e DHA) são precursores importantes dos processos anti-inflamatórios.
- Já o ácido linoleico (LA), ómega-6 presentes nas oleaginosas, e também nas carnes e ovos de animais alimentados com grãos, converte-se em ácido araquidónico, precursor de citoquinas inflamatórias.
Se considerarmos que este óleos são ainda aquecidos a altas temperaturas, torna-se ainda mais preocupante. Ocorrem mudanças químicas como oxidação, hidrólise e polimerização, criando substâncias altamente tóxicas e inflamatórias.
Deve-se evitar o consumo de óleos que requerem processamento em grande escala.
Use gordura natural dos alimentos e use gorduras minimamente refinadas, como o azeite, ghee, banha e óleo de coco.